"Fui à favela do Cantagalo, em Ipanema, conhecer o trabalho do “Criança Esperança”, do “Afro-Reggae” e as obras do PAC. Tanta gente a dizer que sou louca por entrar em comunidades carentes. “E os bandidos armados prontos pra atirar?” – perguntam. Quem gosta de consumir a violência com a prepotência dos assegurados são aqueles mesmos que gozam diante do horror. É preciso que as elites e a classe média parem de enxergar apenas as favelas do cinema, com suas ilusões de Capitão Nascimento. Subi à favela e não caí. Pelo contrário, o cenário que vi foi o de pessoas um pouco resgatadas em auto-estima. Porque, creiam leitores, se vocês têm medo de assalto, eles tem medo de serem invisíveis aos olhos de vocês. "Parabéns pelo texto , Fernanda.
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sábado, 19 de setembro de 2009
Fernanda Huguenin na Folha
Li, gostei e recomendo a leitura de uma nova coluna na Folha da Manhã , O cru e o cozido ,assinado pela antropóloga Fernanda Huguenin. Como não costumo falar aqui em violência por puro desconhecimento de causa e pela complexidade dos fatores que aumentam sua incidência em nosso dia à dia, deixo esse tema para os sociólogos , antropólogos e outras áreas afins.Em sua coluna, ontem , destaco um trecho em que gostaria de ter escrito e não tive a capacidade para tal.Abaixo o fragmento do texto de Fernanda.
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