Craig Venter é conhecido como um dos pioneiros do mapeamento do genoma humano , sendo assim , os Estados Unidos saem na frente no conhecimento e produção dessa nova matriz energética com investimentos iniciais da gigante texana de petróleo EXXON MOBIL em torno de U$600 milhões , tendo Craig Venter como parceiro.O grande desafio, segundo o biólogo, é modificar geneticamente algumas espécies de microalgas que contenham maior quantidade de lipídeos em microalgas com maior teor dos mesmos em relação a sua biomassa para maior produtividade e conversão em óleo,já que as microalgas podem ser reproduzidas facilmente em tanques de água salgada.
Outra empresa norte-americana que recebeu investimentos milionários (não divulgados)para reproduzir microalgas e produzir biocombustível é a SOLAZYME.
No Brasil, o governo federal, através do CNPq prevê investimentos muito mais tímidos.Serão R$4,5 milhões destinados às universidades públicas e as pesquisas serão coordenadas pelo biólogo Sérgio Lourenço do INSTITUTO de BIOLOGIA da UFF, em Niterói.O biólogo Sérgio Lourenço é a maior autoridade no assunto aqui no Brasil.
A PETROBRAS investirá U$ 530 milhões em 5 anos em biocombustíveis,mas somente uma pequena quantidade desse investimento serão repassados para pesquisas com as microalgas,onde a PETROBRAS mantém convênios com universidades do Rio de Janeiro,Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul e o coordenador das pesquisas é o biólogo Leonardo Bacellar.
"Numa perspectiva otimista,precisamos de 5 anos para incluir as microalgas na lista de matrizes energéticas mundiais.Não é um sonho distante."
Sérgio Lourenço
Fonte: Revista Época
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