Na Espanha
Com uma taxa de desemprego de cerca de 20%, a ameaça de um aumento de impostos e da reforma, foram poucos os que gritaram por mais proteção.
A apatia que parece reinar no país traduziu-se em cerca de 15 mil manifestantes, nas ruas de Madrid, e alguns milhares em todo o país, segundo os números.
Na França
Incentivados por vários sindicatos, milhares de manifestantes reuniram-se para protestar contra o desemprego, que ronda os 10%, e contra a reforma no sistema de pensões.
Na Itália
Ambiente de festa em Itália. Em Roma, o 1º de Maio ficou marcado por um concerto na praça de San Giovanni, como é habitual nos últimos anos.
Ao som da música, muitos sindicatos discursaram sobre o trabalho. Na Itália, a taxa do desemprego é de quase nove por cento. Para os mais novos é de 27%.
Na Grécia
Alta tensão na Grécia neste 1° de Maio. Os gregos aproveitam o Dia do Trabalhador para mostrar a indignação face aos sacríficios que lhes são pedidos pelo governo.
Milhares de pessoas sairam às ruas, na capital e nas principais cidades do país, em manifestações de protesto.
Em Atenas e Salónica os protestos degeneraram em confrontos entre jovens e a polícia antimotim. As forças da ordem utilizaram gás lacrimogénio para dispersar os jovens que tomaram de assalto montras de lojas e bancos.
Este 1° de Maio na Grécia tem um sabor particularmente amargo. Os gregos deverão conhecer este domingo os detalhes do plano de salvação da economia acordado entre as autoridades gregas, os parceiros europeus e o Fundo Monetário Internacional.
A ajuda financeira – de 100 a 120 mil milhões de euros a três anos – terá que ser acompanhada de um rigor orçamental sem precedentes. Os trabalhadores temem, entre outros, o congelamento dos salários nos sectores público e privado, a supressão do subsídio de férias e 13° mês, uma importante restruturação do sistema de reformas e, sobretudo, a subida dos impostos.
Os sindicatos recusam esta terapia de choque e fazem do Dia do Trabalhador um balão de ensaio para a greve geral convocada para o próximo dia 5.
Alguns sectores estão já paralisados este sábado.
Os sindicatos apelam a protestos em massa mas, segundo as sondagens, mais de metade dos gregos não aprova a contestação nas ruas.
Na Alemanha
Na Alemanha volta a cumprir-se a tradição da violência por ocasião do 1° de Maio.
De um lado as manifestações da extrema-direita, do outro, a tentativa de bloqueio dos grupos da extrema-esquerda.
Em diversas cidades, uma vez mais, a polícia foi obrigada a intervir para impedir que militantes da extrema-esquerda bloqueassem a manifestação autorizada aos grupos neo-nazistas.
Um forte dispositivo de segurança composto por mais de sete mil polícias, vindos de diversas regiões do país, foi montado em Berlim.
Os confrontos começaram durante a noite em Berlim e Hamburgo, tendo sido detidas 34 pessoas na capital.
No Brasil
O presidente Lula fala para o trabalhador brasileiro em tom de despedida.Assista ao vídeo abaixo.
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