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quarta-feira, 9 de março de 2011

O carnaval dos mijões no Rio de Janeiro

Toda cidade , seja ela qual for , em dia de festas populares , o odor de amônia e uréia prevalecem após o término desses eventos. No Rio de Janeiro não foi diferente , mas dessa vez , o choque de ordem promovido pelo prefeito Eduardo Paes , levou em cana quase 700 foliões-mijões às DPs .

A falta de composturas desses cidadãos poderia provocar algo bem mais grave , uma enchente urinária.

A prefeitura do Rio disponibilizou 13 mil banheiros químicos para todos os bairros onde poderia haver concentração dos blocos carnavalescos e mais de 200 blocos saíram às ruas numa prova de que o carnaval de rua na cidade maravilhosa foi revitalizado . Mas os mijões continuaram a incomodar . Culpa de quem ?

Dela , não da Sandy e muito menos da Devassa , mas da cerveja .

"Haja banheiro pra tanta gente alcoolizada . Se bem que , um pouco de respeito ao próximo não faria mal a ninguém."

Para ilustrar e dar um toque de humor nessa postagem , reproduzo abaixo um texto do ator Bemvindo Sequeira , postado hoje a tarde em seu blog .

Quero fazer xixi em Paes

*Verso da marchinha cantada nas ruas do Rio, neste carnaval.

Por não ter o que fazer o prefeito se distrai chamando a polícia , pra junto com ele, apreenderem pirocas durante o carnaval.
Para a diversidade sexual não poderia haver melhor momento.
E também para desviar a atenção de problemas mais sérios que a cidade enfrenta, inclusive a falta de banheiros públicos.
E as discussão durante o flagrante são as mais esdrúxulas possíveis:




Prefeito – Olha lá seu guarda, olha lá aquele pirocão prá fora !!!

Policial – Nossa !!! Mas é uma mangueira!!!

Prefeito – Na Mangueira não desfilei. Só nas que pegaram fogo.

Policial – Uma mijada daquele pirocão apaga qualquer incêndio.

Prefeito - ( Com certo tom de inveja ) Vai lá , seu guarda, prende o pirocão.

Policial – (Chegando junto, e agarrando a piroca do cidadão ) O senhor está preso e o pirocão apreendido.

Cidadão – Baseado em que?

Policial – Se tiver baseado fica mais grave. O senhor estava urinando na via pública.

Cidadão – Mas eu não cheguei a urinar.

Policial - Mas ia urinar.

Cidadão – Mas não urinei. Logo não houve crime. “In dubio, pro réu.”

Policial – (Para o Alcaide) - Doutor, o homem é turista, tá falando estrangeiro.

Prefeito – Prende assim mesmo. Sai lá da terra dele pra mijar na terra da gente? Prende!

Policial – Mas ele disse que não urinou. Só botou pra fora.

Prefeito – Leva logo pra delegacia, que o pirocão não tem licença pra se estabelecer. Cuidado, repare que tá crescendo cada vez mais, e não pode crescer assim porque não tem alvará.

Policial – Então faço o que? Largo, ou continuo agarrado?

Cidadão – ( Já quase em gozo) Num larga não seu guarda, larga não... e me dá um beijinho prefeitinho...me dá um beijinho...


Qualquer semelhança com pirocas, pirocões, e pessoas vivas ou mortas, ou mortas-vivas, é mera coincidência. Kiakiakia.

Bemvindo Sequeira é ator , diretor de teatro , blogueiro e membro fundador da Rede Liberdade.

Comentando a postagem do amigo Bemvindo : a simpatia do prefeito por esses baderneiros é quase amor. Haha!

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