Lula ainda não parou de lutar para que a VALE , maior empresa da América Latina invista em produtos com maior valor agregado, o aço por exemplo, e acusa Roger Agnelli , presidente desta, de inibir o verdadeiro potencial da empresa frente à expansão no comércio exterior , enquanto a China compra nosso minério e nos vende o aço por um preço muito maior.A VALE tem capacidade de investimento pra isso e o BNDES tem participação na mesma.
É justo que um presidente da república requira mais investimentos produtivos pra gerar empregos e divisas para o nosso país.O mesmo aconteceu quando a ARACRUZ CELULOSE arriscou dinheiro em derivativos e quase foi à falência e Lula, naquela ocasião pediu o afastamento de seus diretores e "enfiou" dinheiro do BNDES , aumentando sua participação nesta , evitando desemprego e fortalecendo um dos maiores bancos de fomento ao desenvolvimento do mundo(BNDES) , graças ao Lula.Não podemos chamar essa atitude do presidente de ingerência em empresas particulares e sim de vontade política.Míriam Leitão, hoje em sua coluna, PANORAMA ECONÔMICO , esbravejou:"É difícil saber o que é mais atrasado no capitalismo brasileiro.Se é o presidente interferir diretamente numa empresa privada com objetivos políticos ;se o empresário Eike Batista adular o governo para ver se consegue apoderar-se da Vale ;se o atual presidente da empresa,Roger Agnelli, voar para Brasília para pedir o apoio por sua permanência no cargo".
E foi mais fundo cometendo ingerência no setor privado(leia-se Eike):"Eike Batista que tem uma ambição tão grande quanto sua cegueira para a nova economia de baixo carbono, acredita que assediando poderosos políticos terá vantagens econômicas.Não há nada de novo em Eike Batista .Ele pensa velho..."
"Não, Eike não é deste mundo".
Tem os pés fincados no mundo fóssil."
O texto da Míriam hoje no PANORAMA ECONÔMICO tem o seguinte título,LUTA PELA VALE.O presidente Lula, Míriam Leitão, tem o seguinte significado para o povo brasileiro:Vale pela Luta!
2 comentários:
Acho muito interessante toda essa disputa.
É bom o governo (e não é o Lula só que faz isso não) pressionar as empresas nas quais ele tem participação para que cumpram um papel social. Este tipo de atitude fez o Brasil ficar melhor que outros países na crise.
Agora, o governo teria instrumentos muito mais efetivos se praticasse uma tributação mais inteligente. Exportar produtos in-natura não é nada vantajoso para o país, mas é muito facilidado por pagar poucos impostos.
Agregar valor é uma coisa que sofre pesados tributos no Brasil.
Seria o caso de o governo reduzir impostos para quem agrega valor e aumentar para quem exporta itens básicos ou não beneficiados.
Os empresários procuram sempre o maior lucro com menor esforço. Se quiser mudar isso tem que mexer na lucratividade de cada processo.
Boa, André...
Abração pra você!
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