Como a unidade será construída dentro do pátio logístico (já licenciado e com início de construção previsto para este ano), no local onde seria um pátio de estocagem de grãos, foi necessária a elaboração de estudos de impacto ambiental complementares ao já realizado.
No estudo realizado para a instalação da UTP, o objetivo foi identificar e caracterizar eventuais novos impactos ambientais decorrentes da alteração no projeto. O documento também define as medidas de mitigação e compensação, além de apresentar os impactos positivos e definir sistemas de monitoramento e controle.
A implantação da UTP está de acordo com as políticas da LLX, que têm como objetivo gerar desenvolvimento e renda nos locais onde atua, com respeito ao meio ambiente e segurança. Para estar adequada a esta política, a unidade no Superporto do Açu utilizará equipamentos de alta tecnologia na operação e no controle ambiental.
Conheça a UTP
O petróleo será transportado das plataformas até o Superporto do Açu por navios FPSOs, próprios para este produto. Entre o local para atracação dos navios e a unidade, o petróleo será transportado por dutovia enterrada, sujeita a baixos níveis de pressão externa. Ainda assim, estas tubulações foram dimensionadas e serão detalhadas considerando as condições mais severas de pressão, temperatura e resistência a corrosão, garantindo a integridade dos tubos durante a operação.
Na UTP, serão reduzidos os teores de sal e de água contidos no petróleo por meio de centrifugação e decantação. A operação melhora a qualidade e o valor comercial do produto.
Todas as operações para tratamento do produto serão realizadas em terra, com o uso de modernas tecnologias para construção, operação e combate a emergência. Além disso, a UTP disporá de diques ao redor da área de tancagem, formando bacias de contenção para eventuais vazamentos de petróleo e protegendo o ecossistema de São João da Barra.
As águas pluviais contidas no interior dessas áreas serão encaminhadas para a Unidade de Tratamento de Efluentes do local para a remoção de óleo e posterior descarte, atendendo aos padrões determinados pela legislação ambiental existente.
O investimento previsto na Unidade de Tratamento de Petróleo é de R$ 1,1 bilhão para a construção da 1º fase, com o tratamento de 400 mil barris por dia.
Geração de Empregos
Na fase de implantação da Unidade de Tratamento de Petróleo, que possui duração aproximada de 24 meses, a previsão é que sejam gerados 2 mil empregos diretos. Nesta fase devem ser pagos, em encargos e salários, cerca de R$ 600 milhões.
Já durante a operação, com início previsto para o primeiro semestre de 2012, deverão ser gerados 180 empregos diretos e 450 empregos indiretos. Além disto, outros 1,5 mil empregos diretos e 2 mil indiretos serão gerados na operação do Pátio Logístico.
Quando estiver em operação plena, a Unidade de Tratamento de Petróleo e o Pátio Logístico serão responsáveis pelo recolhimento de R$ 420 milhões em tributos (PIS/COFINS, ISS, Contribuição Social e Imposto de Renda).
A LLX irá realizar novas etapas do programa de qualificação para moradores da região. O objetivo é prepará-los para as fases de implantação e operação da UTP.
Perfil
A LLX, empresa do Grupo EBX, foi criada em março de 2007 com o propósito de prover o país com infraestrutura e competências logísticas, principalmente no setor portuário. Seus projetos possuem localização estratégica e profundidade adequada aos maiores navios, utilizando a mais moderna tecnologia portuária. Isso resulta em operações eficientes e de baixo custo.
Atualmente a empresa desenvolve dois projetos: o Superporto do Açu, em construção desde outubro de 2007 em São João da Barra (RJ), e o Porto Sudeste, em construção em Itaguaí (RJ).
O Superporto do Açu é um Terminal Portuário Privativo de Uso Misto, com área de 9 mil hectares, profundidade de 18,5 metros (com posterior expansão para 21 metros) e estrutura offshore com até 10 berços para movimentação de produtos siderúrgicos, petróleo, carvão, granito, minério de ferro, granéis líquidos e carga geral. O porto também terá uma ponte de acesso aos píeres com 3 quilômetros de extensão, que já está concluída.
No total serão investidos R$ 4,3 bilhões no Superporto do Açu. A LLX já possui cerca de 60 memorandos de entendimento (MOUs) em negociação com empresas que querem se instalar ou movimentar cargas no Superporto do Açu.
A previsão é que a operação do Superporto do Açu seja iniciada em 2012. Atualmente, cerca de 3 mil pessoas trabalham na construção do porto, e metade reside em Campos ou em São João da Barra.
O Porto Sudeste é um Terminal Portuário Privativo de Uso Misto, dedicado a movimentação de minério de ferro, que será instalado na Ilha da Madeira, em Itaguaí (RJ). Estrategicamente localizado, o Porto Sudeste representa a menor distância entre os produtores de Minas Gerais e o oceano. A construção do empreendimento foi iniciada em julho deste ano e a previsão é que a operação aconteça no início de 2012.
O empreendimento terá área de 52 hectares, profundidade de 21 metros e estrutura offshore com dois berços de atracação. O investimento previsto é de R$ 1,8 bilhão para movimentação de 50 milhões de toneladas por ano, com possibilidade de expansão para 100 milhões de toneladas por ano.
PS: Release enviado ao blog por Simone Fraga,assessora de imprensa da LLX Açu Operações Portuárias S.A.
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